segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Adeus


Adeus, meu amigo
Pra onde tu fostes?
Tu que tanto me seguiu
Que tanto me viu chorar
Chorar por ti, por mim
Chorar por nada, por tudo
Talvez nunca saiba a resposta
Nunca saiba o porquê
Talvez não o encontre
Talvez tu não existas
Olhando ao redor
Todos acham isso normal
Sem nenhuma lagrima
Nenhum pesar em suas almas
Ainda está chovendo
Mas tudo parece tranquilo
Sei que sua alma continua
Sei que estais a me vigiar
Mas tudo o que tenho
São lembranças vagas
Talvez mande flores
Mas não chorarei...
Adeus...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Morena


Quero a paz de estar contigo
Descansar na cama dos teus olhos
Admirar-te cego pela janela
Sentir o sabor do teu pecado
Despencar no infinito
Não faça chover novamente
Não tropece no meu orgulho
De valor a quem lhe sangra
Sofra o que não mereces
Descubra na tristeza
A falta de um sorriso
E na solitária escuridão
Quem morreu pra estar contigo
Coma minhas palavras doces
E espere pra dormir
Morena, minha morena

sábado, 20 de dezembro de 2008

Aos Meus Amores, Com Amor



Aos meus amores, com amor
Escrevo esta carta
Aos amores que me têm
Aos amores que me levam
Aos amores quem vêm
Na noite fria e me maltrata
Amores de minha mente doentia
Aos amores que choram por mim
Aos amores por quem eu choro
Aos amores que me sangram
E desse sangue faz-se sorriso
E me mostra que amar é viver
Amar é morrer, morrer de amor
Aos meus amores, com amor...

Mari


mari morena
mari menina
carregue-me pros teus sonhos
serei teu fantasma no espelho
tua prece a ser atendida
onde eu vou, eu te vejo
mas vc parece não me ver
no seu mundo, não tenho lugar
mari... me carregue.. agora

domingo, 14 de dezembro de 2008

E Agora?


Outra estrela no céu
Apagou-se em silêncio
Na madrugada,
Não ouço sua repiração
A porta se fechou
E eu fiquei sozinho
E agora?
O que eu faço
Com todo esse amor?
E agora?
Como tirar de mim
Esse terrivel dor?
Como eu poderia saber
Que meus olhos já não
Têm o mesmo brilho
Como eu poderia saber
Que eu ficaria perdido
Vagando em sonhos
Eternamente...
E agora?
Agora... não sei...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Da Cor Dos Teus Cabelos


A noite está chorando

Será assim pela eternidade

A luz que clareia à distancia

O choro que brilha encarnado

Da cor dos teus cabelos


E a cabeça fora de mim

Encontra seu lugar

Nos teus ombros nus

Esse amor encarnado

Da cor dos teus cabelos


Sob o toque das tuas mãos

Tua fina pele me aquecendo

Eu perdido nesse amor

Tentando achar palavras

Palavras de sabor encarnado

Da cor dos teus cabelos


Meu corpo sobre teu corpo

Meu olhar sobre teu olhar

Meu amor sobre teu peito

Exalando um aroma encarnado

Das cor dos teus cabelos



REFRÂO:

Amor que me faz sangrar

Quando a saudade

toma teu lugar

brotando de mim esse sangue

da cor dos teu cabelos


(agradecimentos a marina lúcia)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Puro Rancor


Ainda não acordei
Das últimas palavras
Que tu tiveste coragem
De me dizer

Tu não vês
O que fizeste comigo
E mesmo que tente achar
Uma justificativa pra dar

Agora não venha até aqui
Rastejando sob meus pés
Cuspindo gotas
De veneno amor seu

Você fez sua escolha
Agora veja o que fizeste amor
Saia da minha frente, verme!
Por que sou puro rancor

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Esperando pra dormir


O vento frio lá fora
Sussura no meu ouvido
Sua linda voz
Assim tudo que eu escuto
Me lembra você
Agora todas as músicas tristes
Parecem feitas pra mim
Não vejo outra saída
Senão te beijar
Na lembrança que guardo
Do seu doce beijo
Esperando pra dormir
Enconsto sobre a cama
Olhos na lua
Esperando por ti
Esperando pra dormir
Esperando por ti...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Onde Vês?


Aqui onde tudo termina
Coisas quebradas
Lagrimas ao chao
Consegues ver
Alem dos teu olhos?
Até a ultima gota
De suor, de sangue
Que não caiu?
Assim, como o tempo
Incansavel
Assim eu tento
Esquecer o eterno
E por muitas vezes
A fraqueza humana
Me deixa falhar
A morte sorridente
Vem me abraçar,
E que resgata em mim
Tua alma viva
Parte de mim,
Que eu te agarre
E te leve a cova
Toda vez que
Me matares
Até perceberes
E chorares
Oceanos de remorso
Mares de culpa
Que nós nos pertencemos...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Inútil Vida


Morrendo agora
Clamo pela inutil vida
Seus olhos fechados
Não a fazer perceber
E a dor em mim arder
Que me revive
So pra me matar
Que me faz rir
So pra me ver chorar
Ai, que infamia esta
Que hei de cair-me
Não há um dia sequer
Que não tenhas me tomado
Um segundo sequer
Em tristeza e pensamento
Renasce em mim o
Poeta morto, frio

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Lágrimas dos corvos


Ergo a face tremula à lua

Escuridão decai sobre

Meu longo caminho

Olho as lagrimas dos corvos

Vejo a dor em seus olhos

Numa sinfonia melancolica

Das sombras ela surge

Com a beleza do sangue

Vermelho do beijo

Trazendo-me o beijo da morte

Assim vou marchando

Até minha ultima sepultura

Onde risos perfuram o ar

E a tristeza em ti me abraça

Alma humana em ceu noturno

domingo, 12 de outubro de 2008

Menina Moça do Sertão


Chão de terra batido
Pe descalço, sofrido
No sol do sertão
No sol do cangaço
Cabra homem de aço

Suor e enxada
Fazem roça
Aquela menina moça
Observa à sacada
A face de sol queimada

Faz-se necessidade
Plantar no chão da cidade
Um pouco de felicidade
Cultivar com humildade

Menina moça, queimada de pele
Guarde o choro, a vaidade
Sei que lhe toma a ansiedade
E que ainda espera por ele.

sábado, 11 de outubro de 2008

A morte amo




mundo de desilusões
guarda em mim triste alma
desisti de lutar
entrego-me de braços abertos
coração pulsa, fora de mim
em minhas visceras
sinto tua presença
sentada sob meu caixão
sinta e perceba
na chuva que cai
sorrisos de crianças inocentes
lave o seu rosto
encare a morte de frente
veja as lagrimas
que sao desperdiçadas no mundo
sinta minhalama dizer-te
a morte amo
amor, te amo

To de Volta!!!!!

to de volta no meu blog
fiquei mto tempo sem postar nada
mas to de volta
agora generalizando minha poesia

sábado, 17 de maio de 2008

Lamentos de Elladan pt III


Sangue frio,

Cristaliza minhas veias

O medo mora aqui

Faces secas, sem vida

Comuns ao passado

Logrado de minhas verdades

Sigo à sua procura

Vestida em luz,

Desmancha minha vergonha

Pareces inalcançável

Ao meus sonhos

Minha espada escarlate

Tinta de sangue, de lamentações

Já não posso governar

Glorias hipócritas

Já não me completam

E, sem pernas

Já não posso correr

Ao seu encontro

Afundo em meu mar de pecados

Devora-me o verme

Ah!Conceda-me

Um último desejo

Diga isso a ela, por mim!

Teria inveja, a lua

Se visse você assim!

Lamentos de Elladan pt II


Eu lutei com uma espada

Que só me feria...

Sacrifiquei meu sangue

E a chuva vem agora

Abençoar meu rosto

Não há mais nada para lutar

Não há mais o que defender

Nossos sonhos padeceram

As lutas, as conquistas

Estão perdendo-se

Em minha memória

Quanto sangue derramado

Elmo em minha cabeça

Escudo em minha mão

A fé em meu coração

E a glória em minha alma

Lamentos de Elladan pt I


O sol desvanece ao meu redor

A noite já enche meus olhos

Espero a lua surgir

Em meio às agonias dos homens,

Vidas desperdiçadas, amores perdidos

Já não vejo seu rosto, imagino coisas

Ouço vozes, não quero acreditar

A chuva molha meu corpo

Lavando meus pecados

Mas deixando a culpa

Ao amanhecer

Escorre pelo chão ácido

Lágrimas sem sentimento

Para preencher

O tempo desperdiçado

Já me sinto tão cansado

Não tenho como resistir

Horizontes caindo

Vem a mim a salvação

Lembranças de meu passado

Não afastam a dor

Entrego-me a ela

E descanso nos seus braços