segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Inútil Vida


Morrendo agora
Clamo pela inutil vida
Seus olhos fechados
Não a fazer perceber
E a dor em mim arder
Que me revive
So pra me matar
Que me faz rir
So pra me ver chorar
Ai, que infamia esta
Que hei de cair-me
Não há um dia sequer
Que não tenhas me tomado
Um segundo sequer
Em tristeza e pensamento
Renasce em mim o
Poeta morto, frio

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