quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Vai-te


todo teu suor gasto
em tentar me ferir
não valem sequer:uma lagrima
que derramei por ti
leva meus sonhos, minhas cartas
minha tristeza e minhas magoas
e vai-te, vai-te porque
cada segundo teu em mim
em um labirinto sem saida
lentamente, envenenando minha vida
vai-te, vai-te porque
tudo aquilo que me mata
me faz lembrar de ti

Teatro Social


Corto as cordas que me prendem
Nesse imenso teatro de marionetes
Onde eu sou um e vários
Se o homem nasceu pra ser superado
Eu quero me superar
Embarco no meu disco voador
Junto com raulzito e lá
Um novo mundo se revela
Posso parecer estranho aos iguais
Talvez me vêem como louco
Mas, se ser louco é ser humano
Digo então que louco sois vós
Que não exergam a humanidade das coisas
Não nasci pra ser peça de reposição
E pra deixar tudo como está...
Vim pra fazer minha parte enquanto homem
Enquanto bicho social, racional
Pois, mesmo com tantas adversidades
Acredito que nada na Terra dura pra sempre
Mas os meus feitos, não serão em vão.




por yuri da costa

Falta


A falta que tu me fazes

Mesmo quando me magoas

O medo de te perder

E a certeza que vais embora

Ainda andam lado-a-lado

Com a certeza que não te tive

Nem ao menos pra queixar-me disso

Tu nem ouviste minha lágrima
Não seria o bastante pedir

Para que cuides do meu choro

E acalme minha sofrida alma




por yuri da costa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Fique comigo mas não por muito Tempo



Fique comigo, mas não

Por muito tempo

O suficiente pra calar-me

É uma saudade que me afoga

Mesmo quando tu me abraças

É uma lágrima que me escapa

Mesmo sem eu chorar

É um sorriso que me encanta

Mesmo quendo a alegria se vai

Coloco uma vela negra

Em meu peito frio

Pra dizer-te ,

Meu amor não morrera

Antes de mim...




yuri da costa

domingo, 2 de dezembro de 2007

A Million Light Years Away




Eu não sei o que fazer
Eu não sei quem você é
Eu estou chamando do silêncio
Nós fomos longe demais

Eu tento entender você
Sua vida foi tão cruel
Por favor tente ver do meu jeito
Eu tenho algo para dizer

Todos aqueles anos não foram em vão
Mesmo apesar de terem sido tão dolorosos
Eu tento aprender com meus erros
Eu quero compensar você

Um milhão de anos luz distante de você
Eu estou
Um milhão de anos luz distante você

Eu esperava que você respeitaria
Minha honestidade e minha fé
E talvez você me perdoasse
Se eu pudesse fazê-la ver

Eu quero dizer que me arrependo
Pelo que eu fiz a você
Eu continuarei com minha vida
E espero que você fala o mesmo



Stratovarius

domingo, 25 de novembro de 2007

Um Mundo de Verdade


pelo seus olhos pude ver
que nenhuma de suas mentiras
me convence..
um mundo de verdade
esta se revelando agora
não me conte suas magoas
guarde-as pra vc msm...
nem adianta perfurar meu corpo
meu sangue todo ja foi derramado
e vc, pisa nele sem se dar conta...



por yuri da costa

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Desprazeres


Delicia-te bebendo

Inveja de amores passados

Um oceano de lamentações

Lentamente atravesso

Por que tu não seguraste minha mão?

Deixando-me afogar

Em teus desprazeres

Por que tu me deixaste morrer?

Como lágrimas minhas ao vento

Desculpa-me se fiz-te queimar

Só quis dar-te o sol

Desculpa-me pela mancha impura

Sangue vão, outrora derramado

Uma vez sonhei você

Mas sinto acordar...



por yuri da costa

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mundo Distante


Feche os olhos, lentamente

Um dia você me achará

Em um mundo longe daqui

E no meu olhar, um mundo

E no final dele, os anjos

Ouça as lágrimas deles

Estão chamando por você

E eu continuo a te esperar

Continuo a te esperar



por yuri da costa

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Você Está Aí


Você está aí?

Estou perdido dentro de mim

Desde que você se foi

Meu mundo está morrendo

Eu só queria estar com você

Você está aí?

Os fantasmas de vidro

Estão drenando minha vida

Congelando lentamente

No inverno da tua ausência

Você está aí?

Estou chorando sozinho

Na solidão de um sonho desfeito

Enfraquecido de emoções

Desperdiçando amor em espelhos





por yuri da costa

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A Natural Disaster


A Natural Disaster

Tem sido um longo e frio inverno sem você
Eu tenho chorado dentro de mim por você
Apenas deslizou pelos meus dedos como a vida se foi embora
Tem sido um longo inverno desde esse dia

É difícil encontrar
Difícil encontrar
Difícil encontrar a força agora, mas eu tento
E eu não quero
Não quero
Não quero falar agora
Do que desapareceu
Porque não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Não posso mudar o que aconteceu
Não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Não posso mudar o que aconteceu

Você somente deslizou pelos meus dedos
Eu me sinto tão envergonhada
Você somente deslizou pelos meus dedos
E eu tenho pago por isso

Porque não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Eu não posso mudar o que aconteceu
Não importa o que eu diga
Não importa o que eu faça
Não posso mudar o que aconteceu
Não, não, não posso mudar

Apenas deslizou pelos meus dedos
Eu me sinto tão envergonhada
Você somente deslizou pelos meus dedos
E eu tenho pago por isso



Anathema

(Pra quem não se dá conta que é muito importante pra mim, que faz tudo parecer de mentira)

Escuro Horizonte



De longe a avistei, que bela

Senti o suor frio pelo meu pescoço

Não lhe falei palavras de amor

Nem lhe disse quanto a amava

Meu coração perto dela bate tão alto

Que meu grito seria mudo

Sua mão em mim, brisa!

Que balança-me violentamente os cabelos

E não machuca-me os olhos

Venha!Venha Logo aos meus braços!

Não sabes tu que o veneno de tua espera

É que alimenta essa minha angústia

E que escuro é meu horizonte

Sem o brilho dos teus olhos

Venha!Venha Logo aos meus braços!

Poupa-me dos flagelos do relógio vil

Açoitando-me com segundos sem tua presença

Venha!Venha Logo aos meus braços!





por yuri da costa

Amor



Ela é o amor da minha vida,

Faz todo o gênio meu interior,

Parecer um estúpido,

Me tem na mão,

Com apenas um sorriso,

Ela que brinca com o tempo,

Horas em segundos, segundos em horas

Tira minha razão,

Alimenta minha loucura

Um pedaço de outro mundo,

Um presente de Freud

Ela que é dona de meu poeta,

Que me faz cegamente

Acreditar em Byron,

Enganar a mim mesmo

Ela, ela sim...o amor de minha vida

O Céu Está Caindo


seu sorriso esta desaparecendo

não me movo e vejo o ceu cair, cair

precebo que minha vida sem você

é apenas chuva e escuridao

a tempestade se aproxima

ao passo que você se distancia

me lanço contra o vento

do abismo dos teus medos

me atiro sem lembranças

vivendo cada ultimo dia meu




por yuri da costa

sábado, 10 de novembro de 2007

Noite Escura...




Noite fria e escura

Desencontros e desencanto

Ando através da chuva

Parado em algum canto

Vejo-te serena e bela

Olhar calmo, atento

Sonhos fluindo pela janela

Janela, dor e lamento

Aqui estou eu, te olhando mais uma vez

Minha mente...tão longe, olhar distante

Meu coração tão perto de ficar

Agora tu estas longe...estou a te procurar,

Mas ouço dizer o vento do mar errante

Amanhã...acordarei a chorar...

Beleza Mortal




Hoje à noite irei dormir

A promessa foi desfeita

O encanto se partiu

Você é meu pensamento

Seu retrato é minha culpa

Congelou minha verdade

Ae você aparece,

Beleza mortal e distante

Me fazendo sangrar

Com espinhos de veludo

Toma-me pelo braço

Olha minha face fria

Veja seu rosto

No infinito dos meu olhos

Só mais uma...


Se te comparasse...

A um dia de verão

Não me aqueceria intensamente

Quanto os teus braços

Se te comparasse...

Ao cantar do mais afinado pássaro

Não me há som mais belo

Que as oitavas de tua voz

Se te comparasse...

Ao suntuoso sol que me ilumina

De nada vale seus raios de luz

Se não iluminam tua face limpa

Se te comparasse...

Ao maior de meus anseios

Seria pouco perto de seu sorriso

Se te comparasse...

A um passeio pelas nuvens

Nada me agrada mais

Que o bailar dos teus passos

Se ousasse te comparar

Ainda que injustamente...

Aquela que seria

A pior de minhas tristezas

Quão mísero era

Perto da falta

Que tu me fazes...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Lembranças... Vazias


Vivo de lembranças vazias

Caminho em perguntas sem respostas

Sou o único que me entende

Todas as vozes que escuto

São ecos de minha tristeza

Você não segurou firme minha mão

Deixou-me escapar em falsos sonhos

Busquei a minha verdade insana

E me afoguei em tuas mentiras

Busquei uma lagrima em tua face

E senti o sangue frio das tuas veias

Busquei o doce do teu beijo

E provei o amargo da agonia

Busquei a gloria de estar contigo

E encontrei a ridícula solidão

domingo, 4 de novembro de 2007

Onde Está Você?


Pela rua espero-te

Imaginações atraves do olhos

Seu nome não ouso chamar

Pois me contento com seu triste olhar

Onde esta você, camila?

Faça a dor ir embora

Venha encher meu coração vazio

Olhe a melancolia em volta

Entao pergunte porque eu choro

Onde esta você, camila?



(só da camila)


por yuri da costa

sábado, 3 de novembro de 2007

Esse Amor


Esse amor... dissinto

Que me faz fundo delirar

Só de teu nome ouvir falar

Já não sei como me sinto


Esse amor... além

Domina-me sem eu perceber

E sem querer faz-se você

A dor que não vivo sem


A mágoa, a dor que persiste

Lembro-me do poeta que disse

Que todo amor grande

Só é grande amor se for bem triste




por yuri da costa

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Carta à Ana Paula


Deito na cama

Espero pelo sono

Talvez em sonho

Eu possa tê-la

Quando os ventos da noite

Carregam-me através

Das nuvens

Uma luz salta

Aos meus olhos

Você, radiante

Inércia em meu olhar

Perda da razão

Coisas sem nexo

Envolve-me em teus braços

Dá-me o ar que respiro

Proteja-me da solidão

Sei que não mereço e

Não hei de merecer

Porque uma vida

E pouco demais

Para amar você.

Seu nome soa doce

Como uma brisa

Que entra pela janela

Traz-me calma

seu nome, Ana Paula


(homenagem à minha amiga Ana Paula)

por yuri da costa

Diga-me Como Não Te Amar



Diga-me como não te amar

Com esses lábios de tímidos dizeres

Proferindo amores e prazeres

Onde o amor está a me esperar

Diga-me como não te amar

Com esse olhar de um sonhador

Tímido, chorando amor

Estrela!Brilhante sobre o mar

Te amando assim, descuidado

Vou em frente, disfarçado

Planto rosas em teus passos

Para que uma dia, enfim

Eu, fora de mim

Possa me encontrar nos teus braços.


por yuri da costa

Amor... Triste Amor


Olhe o espelho de meus sonhos
nosso falso amor se alastrou
e quanto mais andamos juntos
mais nos distanciamos...

No fim de tudo
No fim da verdade
No fim de mim
No fim...Havia você


Não me faça olhar pra frente
pois eu vivo no passado
e seu refúgio imaginário
não me deixa despertar

No fim de tudo
No fim da verdade
No fim de mim
No fim...Havia você
...Só você...


por yuri da costa

S ó .... l i d ã o

(... S ...)


(... O ...)


(... L ...)


(... I ...)


(... D ...)


(... Ã ...)


(... O ...)




por yuri da costa

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Trago Flores Aos Meus Sonhos


Trago flores aos meus sonhos

Aqueles que eu mesmo sepultei

Por tudo aquilo que senti

Trago flores aos meus sonhos

Trago flores aos meus sonhos

Pela poesia que não falei

Pela coragem que me faltou

Pelas cartas jogadas no esquecimento

Pelo momento em que não lhe amei

Trago flores aos meus sonhos

Memórias da vida que não tive

Das coisas que não fiz

Do amor desperdiçado

Das palavras que não disse

Da desilusão e tristeza

Trago flores aos meus sonhos

Trago flores aos meus sonhos

Murcharam-se as flores dos meus sonhos



por yuri da costa

Feridas Abertas


Mil cordas de escuridão

Em um triste violão

Ainda ando com as feridas abertas

Marcas de um mortal amor

E... você disse olá

Ouvindo eu dizer adeus

Talvez eu não tenha dito

Que estava partindo

Agora está escuro...

E eu estou mais frio

Agora está escuro...

E eu estou mais velho

Então me diga

Pra que essas rosas

Num jardim cinza?

Escute o violão

Tão triste e sombrio

Escute o violão

Este costumava ser eu...




por yuri da costa