sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Carta à Ana Paula


Deito na cama

Espero pelo sono

Talvez em sonho

Eu possa tê-la

Quando os ventos da noite

Carregam-me através

Das nuvens

Uma luz salta

Aos meus olhos

Você, radiante

Inércia em meu olhar

Perda da razão

Coisas sem nexo

Envolve-me em teus braços

Dá-me o ar que respiro

Proteja-me da solidão

Sei que não mereço e

Não hei de merecer

Porque uma vida

E pouco demais

Para amar você.

Seu nome soa doce

Como uma brisa

Que entra pela janela

Traz-me calma

seu nome, Ana Paula


(homenagem à minha amiga Ana Paula)

por yuri da costa

Um comentário:

Ana Paula disse...

depois de alguns anos eu agradeço!

muito bonito o poema

=)